Agonia faz-me escrever
Deixa a lágrima escorrer
Muitos pagam aqui pra ver
Minha vida eu que tenho que entender
A cada acão cruel uma reação má te levanta
Planta a planta enquanto o mundo desanda
Pensamentos loucos que sua mente canta
Vagabundo num é mandado, vagabundo manda
Escrevendo o que penso
Penso muito, muito sinto
Chamado de marginal
Mas sou eu mermo, não minto
Sou estressado, bolado e agressivo
Doce por simpatia, mas também porque preciso
Coisa abstrata, a pessoa sem fé questiona
Mas pergunte para si, quem te deixou na lona
Palavras burocratas não merecem minha atenção
Insulto a ignorância por também ser sua prisão
Malandragem vem da rua pra tua não cair na rede
A substância que te afoga
É a mesma que te mata a sede
Muita calma, vai pega e fuma
Junta a inveja deles todos, não dá uma
Só quero te dá uma certeza
Fé e positividade, são meu escudo de defesa
Bebida pra curar ferida
A marca não cicatriza
Fumaça lava meu rosto
Enquanto o corpo sente a brisa
Sensações e emoções
Que você para e analisa
Me lembram até canções
Que servem pra cantar a vida
E adianta de que se você gruda e nego pisa
Mas se tu pisa eles grudam não tem justificativa
Você pisa que gruda
Você gruda que pisa
É a lei do retorno
E quem é amigo avisa
Faz uma longa pesquisa
Dessa contradição
A mente em metamorfose afetando
A visão. Só que não, nããão
Afeta o meu coração
Agir com menos emoção
E com muito mais razão
Do ódio crio o amor
Do amor se gera o ódio
De prêmio leva o rancor
Se não alcançar o topo do pódio